Um passeio no refúgio das tartarugas marinhas

out 09, 2017 editorial Destaques, Programa Legal 0

Praia do Forte, águas calmas e mornas (Fotos Panorama do Turismo)

A Praia do Forte, um dos muitos recantos do litoral da Bahia, começou a ganhar fama planetária a partir dos anos 1980, com a implantação, no então vilarejo, da pioneira base nacional do Projeto Tamar. Essa iniciativa objetivava assegurar proteção e ajuda na reprodução de cinco espécies de tartarugas marinhas visitantes do litoral brasileiro: a cabeçuda, a de pente, a verde, a oliva e a de couro. As ações agregam pesquisa e participação das comunidades costeiras. E até hoje segue perseguindo esses objetivos.

Visitantes interagindo com as tartarugas

O Centro de Visitantes do Projeto Tamar da Praia do Forte está aberto para visitação todos os dias, das 9h às 17h30. Além de se inteirar das ações desenvolvidas pelo projeto e saber mais da vida das tartarugas, nele os turistas podem apreciar as espécies protegidas nadando em tanques apropriados, observar (conforme a época) o nascimento de filhotes no cercado de incubação e também curtir peixes, tubarões e invertebrados marinhos.

O local ainda oferece estrutura de receptivo, com sanitários, bar e uma loja com venda de produtos próprios (chaveiros, camisetas etc.).

No país funcionam nove bases de pesquisas semelhantes, protegendo cerca de 1.100 quilômetros de praias. Para maiores informações clique aqui.

Farol, na área do Tamar

Quem for curtir esse programa legal pode também levar roupa de banho e toalha, pois as águas da Praia do Forte são para lá de convidativas e merecem um mergulho sem pressa. A localidade situa-se às margens da Estrada do Coco, distante aproximadamente 50 quilômetros de Salvador.

Sua orla é emoldurada por coqueirais ao sabor dos ventos e abençoada por uma singela igrejinha branca. Na área central, com ruas apenas para pedestres, sucedem-se bares, restaurantes, cafés, sorveterias, lojas de artesanato e butiques de grifes famosas. E no entorno, hotéis de luxo atraem viajantes dos mais variados cantos do planeta – daí a explicação para tantos sotaques e idiomas ouvidos no caminhar pelo centro.