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fev 20, 2019 editorial Destaques, Opinião 0
* Lorena Peretti
Sabe aquela sensação de ansiedade/medo quando chegamos na cidade/destino que escolhemos fazer um intercâmbio e/ou passar um período? Então, ela é normal! Quantas pessoas, principalmente quando envolvem países com o idioma diferente do seu próprio país, tem como primeiro pensamento ao pisar em terras diferentes – O que estou fazendo aqui e para quer eu vim até aqui- essa forma de raciocinar acontece com muitos indivíduos.
Perceber que dá conta do recado em se comunicar em um novo idioma, conseguir pedir uma refeição e/ou entender sobre os pontos turísticos da cidade vem com o tempo e são apenas algumas coisas que aprendemos ao sair da nossa zona de conforto. Muitas pessoas quando falamos sobre o tema de aprendizado em viagens associam aos jovens porque esses têm, na teoria, mais disposição e disponibilidade para viver outras culturas. Todavia não há idade para viajar e ter experiências. Em números: o Ministério do Turismo apontou que pessoas acima dos 60 anos fizeram 18 milhões de viagens; Intenção de viajar sozinha entre as mulheres cresceu 22% (independente da idade); e o número de desembarques internacionais ultrapassou os 5 milhões. Ou seja, independente da faixa etária, o que aprendemos viajando levamos para as nossas vidas ao retornarmos.
Baseada nas minhas experiências como especialista de viagens e também no relato dos mais de 10.000 clientes que já atendi segue um guia para você ler e reler quando estiver indo viajar e também ao retornar!
Espero que você se identifique!
Quantas vezes compramos eletroeletrônicos e/ou outros itens e não lemos os manuais? A verdade é que a preguiça “bate” e sempre achamos que nunca será necessário, e muitas vezes temos a “sorte” de realmente não precisar dessa leitura. Todavia, o ruim desse hábito é quando levamos ele nas viagens e nos deparamos com situações que poderiam ser evitadas se lermos tudo, de verdade, dos hostels, hotel, passagens, e outros meios de transporte. Acontecimentos como: o local de hospedagem aceitar apenas dinheiro em espécie ( e não ter na carteira porque ainda não foi as lojas de câmbio), conexões que podem levar muitas horas ( e não nos atentarmos a esse detalhe), não ler a avaliação de outras pessoas e se deparar com um local de hospedagem muito quente e sem ar condicionado ( porque não leu as experiências dos outros usuários e/ou que não havia ar condicionado e nem ventilador), entre outras situações. Ler avaliações e tudo sobre o hotel/meio de transporte pode te livrar de acontecimentos desagradáveis futuros.
Esse ponto pode ser o mais complicado para nós, brasileiros. Não tivemos educação financeira na escola, como disciplina obrigatória, e ao viajar podemos ficar confusos no momento de converter o real para a moeda do país que iremos estudar/viajar. Uma dica é estudar sobre a moeda antes tendo uma média de quanto ela vale frente ao real. Há alguns sites que fazem a conversão do quanto vale 1 real frente a 1 peso argentino (por exemplo). Faça as conversões, compare algumas casas de câmbio no Brasil por um período de pelo menos 2 semanas, e caso não compense trocar no Brasil e sim no país destino deixe a maior quantia para “cambiar” no país visitado. Mas lembre-se de levar uma quantia da moeda do país destino daqui do Brasil – emergências acontecem- e podem acontecer no trajeto e/ou na chegada do destino.
Sacar dinheiro fora do país tem taxas altas das instituições financeiras e por isso, o ideal, é na viagem usar dinheiro efetivo, cartão de crédito (esse último também cheque com a instituição como funciona a conversão antes de optar), e/ou cartão pré-pago muito comum de serem adquiridos em casas de câmbio no Brasil. Para dinheiro em espécie fuja de realizar o câmbio em aeroportos/buquebus/navios/rodoviárias, pois esses locais tendem a ter taxas mais altas. Leia as experiências de outros viajantes e opte por casas de câmbio com boa reputação.
Todos(as) queremos viajar e ter acesso a internet. Seja para usar o Google Maps, fazer postagens nas redes sociais, reservar hotéis e/ou trabalhar, viajar é sinônimo de ter uma boa internet para facilitar a nossa vida. Não deixe para pesquisar como é a internet no país onde vai visitar apenas quando chegar lá. Cheque se compensa adquirir um chip do local e/ou fechar com a sua própria operadora no Brasil um pacote de dados para o exterior. Faça uma boa pesquisa de valores e como é o funcionamento da internet no país. Não confie apenas no wi-fi dos hotéis/hostel/pousadas.
Seja o seu celular com tecnologia IOS ou Androide, lembre-se de manter atualizada a sua nuvem. Caso seja necessário acessá-la para manter ativa, faça isso todos os dias. Imprevistos acontecem e você não quer perder as imagens da sua viagem dos sonhos não é mesmo?!
Sabe aquele ditado ? – O barato sai caro -, então, ele vale muito no caso dos meios de transporte. Muitas vezes uma passagem, seja área ,terrestre ou fluvial, está muito em conta, porém envolve muitas horas no trajeto e/ou outras restrições. Por isso, fique atento(a) às especificações e lembre-se sempre de respeitar os seus limites físicos. Os trajetos entre países e outras cidades podem ser tão cansativos que você pode não conseguir aproveitar bem o local visitado. Opte por pernoitar nos locais e pondere no momento da escolha.
Quatro dias em contato com a natureza deixam o indivíduo mais tranquilo e com mais criatividade/bom em resolver conflitos. Isso foi comprovado por 2 pesquisas desenvolvidas pelos professores de psicologia (Ruth Atchley da Universidade do Kansas e David Strayer da Universidade de Utah), e um grupo de cientistas do Japão, Coréia e Finlândia. Ou seja, ao retornar ao trabalho você estará mais calmo e com insights melhores para executar as suas atividades. Isso será bom para você, para empresa e para quem convive com você!
Lorena Peretti, especialista em viagens há mais 13 anos e atua na Minds Travel
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