Última Atualização janeiro 7th, 2025 6:21 AM
out 02, 2018 editorial Destaques, Opinião 0
Lorena Peretti*
Dividir acomodações, trocar experiências, ter contato com a natureza, e optar por uma viagem de ajuda ao próximo. Esses são alguns pontos que unem a maioria do público millennials. A geração consiste nos nascidos entre 1981 e 1995, e após 95 entra a geração Z. O que ambas gerações tem a ver é a conexão digital com a vida real. Isso é trata-se de indivíduos que pesquisam muito na internet sobre tudo, incluindo as viagens que pretendem fazer.
Com isso, novas demandas surgem desse público. Afinal quanto mais garimpamos, mais encontramos opções e nos tornamos mais exigentes quanto aos serviços que custeamos. Assim, esses jovens – adultos, têm mais condições financeiras de gastar em viagens do que as gerações anteriores, mas se tornaram mais analíticos no momento da escolha.
De acordo com um estudo da Future Foundation feito em oito países (Austrália, Alemanha, Brasil, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França e Reino Unido) essa geração millennials usa boa parte dos seus recursos financeiros para viajar. Não são pessoas preocupadas no acúmulo de capitais e/ou imóvel. O que a maioria desses indivíduos buscam são experiências únicas. Ou seja, as operadoras de turismo, redes hoteleiras, serviços de A & B (alimentos e bebidas), companhias aéreas, entre outras precisam adaptar as suas ofertas e entregá-las de forma personalizada. Além, claro, de terem a responsabilidade de “lerem”esse perfil millennials.
Uma das ferramentas que tem ajudado muito o setor turístico a compreender essa geração é o Big data. Além dele temos também a análise de dados e outros mecanismos digitais. Isso porque essa geração não se importa em fornecer as suas informações em troca de promoções realmente boas, dicas de destinos, e ofertas relevantes. De acordo com o estudo promovido pela Future Foundation, 40% dos millennials disponibilizam os dados de imediato a sites/portais confiáveis de turismo/serviços turísticos.
Ainda segundo a pesquisa da Future Foundation, as redes sociais, principalmente o Instagram, têm grande influência no momento de bater o martelo a escolha do destino. Esses jovens – adultos querem ver e serem vistos. Ou seja, o limite entre mostrar as suas férias e vivê-las é bem tênue. Assim, buscam o que é diferente, autêntico e se puderem são os primeiros a experienciarem situações novas turísticas.
Logo, uma dica relevante para os prestadores de serviços turísticos é investirem em um canal de comunicação 360°. Ou seja, estar presente no smartphone, tablet, venda física, redes sociais e o mais importante responder com qualidade e rapidez a essa geração. As ofertas das viagens têm que estar a um clique de distancia desse consumidor e também nos banners. Não pode nem se limitar a venda/atendimento/suporte online e nem só presencial. A integração desses canais é o que renderá um bom contato com esse nicho.
De acordo com um levantamento feito pela Phocuswright: em 2016, 35% das vendas no turismo foram realizadas no digital. Até 2020, a previsão desse dado é subir para 48%. Os millennials são os principais consumidores online. Segundo o mesmo estudo 19% da população brasileira, ou 38 milhões de usuários, são dessa geração.
Que é um mercado aquecido, em potencial, e já existente sabemos. O ponto é: estamos preparados(s) para eles? Nós da Minds Travel entendemos esse desafio e buscamos nos superar todos os dias.
*Lorena Peretti, especialista em viagens há 20 anos e atua na Minds Travel
nov 12, 2024 0
nov 22, 2022 0
nov 17, 2022 0
nov 11, 2022 0
jan 07, 2025 0
dez 18, 2024 0
dez 12, 2024 0
dez 12, 2024 0
nov 08, 2024 0
Manoel Cardoso Linhares* Em 9 de novembro, comemoramos o...