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mar 31, 2017 editorial Destaques, Destinos 0
Cidade fundada em 18 de janeiro de 1535, pelo espanhol Francisco Pizzarro, Lima guarda valiosos tesouros do período colonial e dos tempos de ocupação da região por culturas pré-hispânicas. Por isso a Unesco declarou-a Patrimônio Cultural da Humanidade. Na capital do Peru, pois, programa obrigatório é visitar o centro histórico e fazer o circuito dos museus, aliás, muitos museus.
Dominado pela Plaza Mayor, o centro histórico de Lima apresenta ao visitante um conjunto de preciosas edificações. Nesse roteiro estão, entre outras atrações, o Palácio do Governo, a Catedral Basílica, o Palácio da Municipalidade, a Igreja e Convento de São Francisco, a Estação Desamparados, o Museu de Arte de Lima e o Parque da Muralha. À noite, elas ganham iluminação especial.
Na ampla e bela Catedral Basílica de Lima, onde estão enterrados os restos mortais de Francisco Pizzarro, existe um museu de arte sacra. E sob a Igreja de São Francisco, igualmente um ícone da época colonial espanhola, um circuito de catacumbas revela milhares de ossadas descobertas por volta de 1950. Em Lima, o visitante ainda encontra traços de religiões anteriores aos espanhóis.
A propósito de referências arqueológicas, são destaques no trajeto turístico limenho as huacas (locais de manifestações religiosas pré-incaicas). A de Huallamarca, no bairro de San Isidro, configura uma pirâmide. E a de Pucllana, em Miraflores, tem uma pirâmide e outros sítios de adoração. Sabiamente, nessas construções foram adotadas tecnologias antissísmicas.
Localizada à beira do Oceano Pacífico (com um litoral definido por altas falésias) e circunscrevendo 43 distritos e perto de dez milhões de habitantes, a capital do Peru é um destino envolvente, cosmopolita e diversificado. Os apelos turísticos não se resumem aos roteiros históricos ou religiosos, importantes, lógico. Lima é uma cidade moderna, divertida e muito gastronômica.
Por falar na culinária local, um dos emblemas é o cebiche (cubos de peixe cru, temperados com limão, pimenta, cebola). Ao seu lado, outra preferência é o lomo saltado. Pela cidade ainda proliferam os chamados chifas, estabelecimentos com cozinha chinesa-peruana. O roteiro da boa mesa, porém, exige uma passada no tradicional e concorridíssimo Restaurante La Rosa Náutica.
Outra paixão é o pisco, coquetel nacional elaborado com aguardente de uva, limão e um toque final com clara de ovo. Ele mereceu até data comemorativa – o Dia do Pisco é celebrado fervorosamente no quarto domingo de julho. Em alguns distritos da capital do Peru, nessa ocasião, para alegria dos mais aficionados, a bebida jorra até em chafarizes!
Dentre os distritos inseridos nas rotas turísticas estão Callao, Pueblo Libre, Chorrillos, Barranco, Santiago de Surco, Lima, Miraflores e San Isidro. Neste último, por exemplo, ficam perto de 90% das embaixadas e estão plantadas em praças e ruas quase 2.000 oliveiras, umas com 400 anos. Miraflores, por outro lado, é uma área movimentada, com hotéis, restaurantes, lojas e cassinos.
Em Lima, conhecida como cidade dos reis e o mais importante referencial do período colonial espanhol nas Américas e, da mesma forma, território ocupado em eras distantes por variadas culturas, o roteiro dos museus é imperdível. Não só pelo que eles guardam da época colonial, cujo ponto alto deu-se nos séculos XVII e XVIII, mas pelos vestígios arqueológicos pré-hispânicos.
O Museu Arqueológico Rafael Alarco Herrera está instalado em uma mansão do século XVIII, por sua vez, erguida sobre uma pirâmide pré-colombiana do século VII. Abriga uma coleção de ouro e prata do Peru antigo e, igualmente, um grande acervo de peças cerâmicas. Em um dos seus setores, o visitante encontra uma singular mostra de arte erótica.
No Museu Nacional de Arqueologia, Antropologia e História do Peru (o mais antigo e significativo), figura, em ordem cronológica, o desenvolvimento cultural peruano, desde a chegada dos primeiros povos até os dias atuais. Já no Museu Amano encontra-se uma expressiva coleção de tecidos, alguns com milhares de anos e incrivelmente preservados.
Da mesma forma, valem a visita o Museu do Ouro do Peru (com um conjunto de objetos cerimoniais e joias pré-incaicas e incas), o Museu da Nação (revelando o desenvolvimento desde os habitantes dos primórdios até o império inca) e o Museu de Arte de Lima. Bem como as huacas Pucllana e Huallamarca e o principal centro de peregrinação do mundo andino, ou seja, Pachacámac.
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