Fungetur, imprescindível

set 02, 2020 editorial Destaques, Notícias 0

Apoio fundamental para o segmento (Reprodução)

Com aumento de mais de 400% no volume de contratos firmados nos primeiros sete meses desse ano em relação a 2019 inteiro e de 2.610% em relação ao total de 2018, o Fundo Geral do Turismo-Fungetur se mostra ferramenta fundamental para o segmento nesse momento de crise.

Dos R$ 5 bilhões originalmente propostos para crédito através do fundo, até agora, o governo federal já empenhou R$ 787 milhões. Foram 1.301 operações contratadas entre janeiro e julho desse ano. Do montante de beneficiários, 97% são micro e pequenas empresas.

“O Fungetur é imprescindível para manter as nossas empresas vivas e, além disso, para acelerar a retomada do nosso setor. Com essa atenção especial, conseguiremos contribuir com a recuperação das atividades no nosso país e voltaremos a movimentar a renda e os empregos de milhões de brasileiros”, pondera Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação-FBHA.

Com a determinação de ajudar na manutenção da linha de crédito, Sampaio promoveu, nessa terça-feira, reunião virtual com o deputado Vermelho. O parlamentar é relator da Medida Provisória 963, em tramitação na Câmara Federal para garantir a continuidade dessas operações do Fungetur. “Esperamos conquistar mais essa vitória para o turismo brasileiro”, salienta o dirigente.

Esses recursos do Fungetur são direcionados para empresas das seguintes áreas: acampamento turístico, agências de turismo, meios de hospedagem, parques temáticos, transportadoras turísticas, casas de espetáculos e equipamentos de animação turística, centros de convenções, empreendimentos de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva, empreendimentos de entretenimento e lazer e parques aquáticos, locadoras de veículos, organizadores de eventos, prestadores de serviços de infraestrutura de apoio a eventos, prestadores especializado em segmentos turísticos, restaurantes, cafeterias e bares.

Dos 1.301 contratos já firmados, 851 foram para capital de giro, 428 para aquisição de bens, treze para obras e nove para bens/capital de giro ou bens/obra.